A Natureza do Messias
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A Natureza Humana do Messias
Traduzido do site https://www.amazingfacts.org/items/Read_Media.asp?ID=630
Seria possível que nosso poderoso adversário psicológico antecipasse as previsíveis reações humanas e criasse sutís desvios dos ensinos do Pai Celestial, que dificilmente seriam reconhecidos e resistidos?
Certamente o inimigo(Satanás)sempre procura explorar seus 6000 anos de experiência nas ciências mentais.
É por isso que a mentira wnxontra- se muitas vezes tão perto da verdade inegável.
Satanás apostou que o Cristão médio relutaria em tomar posição contra algo tão próximo da verdade, especialmente se tal verdade envolvesse a obra do Messias na Cruz, ou a vida do Filho do Altíssimo.
Quem se opor abertamente a essas " santas " realidades?
Parece muito mais seguro simplesmente tolerar a posição errônea do que arriscar ser mal compreendido em atacar a falsificação quase perfeita.
Como uma conseqüência estendida de sua visão do Messias, como,totalmente, diferente do homem, a igreja Católica também introduziu o ilegítimo sistema do sacerdócio humano. Se o Filho do Altíssimo não habitou na natureza caída do homem, então a escada não foi descida do céu até a terra.
O abismo continua sem uma ponte entre um Altíssimo Santo e a humanidade caída.
Dessa forma, alguns outros meios deveriam ser providenciados para completar a conexão.
Primeiro, ela foi atribuída aos sacerdotes na terra, os quais era sabido possuírem carne pecaminosa.
Depois, um papel mediador foi reivindicado para aqueles que haviam habitado em carne pecaminosa mas foram canonizados pela igreja como santos no céu.
Finalmente, aos anjos e à mãe do.Messias foi concedido o status de intercessor entre o homem e o Eterno.
Já podemos começar a ver a reação em cadeia das conseqüências de um pequeno desvio da verdadeira doutrina.
NATUREZA CAÍDA OU NÃO-CAÍDA?
Agora vamos observar o efeito do pecado original nas igrejas do Protestantismo.
Como elas puderam evitar o dilema de suas crenças relacionadas com a natureza de Cristo?
Embora rejeitassem a tradição Católica da imaculada concepção, eles inventaram uma doutrina que era igualmente não-escriturística, a qual removia o Messias totalmente da família caída de Adão.
Esta visão declarava que o Filho do Altíssimo encarnou de uma maneira especial, que O preservou da participação na natureza dos descendentes de Adão.
Em vez disso, Ele nasceu com a natureza não-caída de Adão e viveu Sua vida santa no estado incorrupto de humanidade inocente.
Novamente, somos surpreendidos com a maravilhosa duplicidade da falsificação.
Ele realmente veio na natureza humana, eles dizem, mas deveria ser na natureza não-caída de Adão, de forma a protegê-Lo da poluição do pecado original.
A verdade é que este pequeno desvio estendeu o fundamento para uma série de outras conclusões falsas que atacam algumas das mais acariciadas verdades do Protestantismo.
Em primeiro lugar, tal doutrina é diametralmente oposta ao claro ensinamento da Bíblia.
Pelo menos seis vezes somos assegurados que o Messias teve uma natureza humana exatamente como a nossa.
Em Hebreus 2:11 lemos:
"Tanto o que santifica, como os que são santificados, vêm todos de um só. Por esta causa o Messias não se envergonha de lhes chamar irmãos."
Irmãos são de uma mesma carne e natureza familiar.
Cristo é o único que santifica, e nós estamos sendo santificados; e todos somos de uma única carne, de modo que Ele pode nos chamar de Seus irmãos.
Isto estabelece o ponto além de qualquer dúvida.
"Pois na verdade Ele não tomou sobre si a natureza de anjos, mas Ele tomou sobre si a semente de Abraão" (Hebreus 2:16, KJV).
Como poderia Ele participar da semente de Abraão se Ele tomasse sobre Si a natureza do Adão não-caído?
A ênfase aqui é que Ele não tomou sobre Si alguma natureza exótica, sem pecado, tal como a que os anjos ou o santo Adão pudessem ter tido, mas a mesma natureza que os filhos de Abraão possuíam.
Eles tinham corpos e mentes enfraquecidas pelo pecado.
Assim também Ele. Isto não envolve culpa. Estar sujeito ao pecado não é ser culpado dele.
Ele foi tentado da mesma forma que nós somos, todavia Ele nunca, nem mesmo uma única vez, entreteceu ou cedeu ao pecado.
Ele nunca desenvolveu qualquer propensão em direção ao pecado por dar-lhe caminho.
Ele permaneceu incontaminado pelo pecado e foi sempre totalmente puro e santo.
"Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes ao Altíssimo" (Hebreus 2:17).
POR QUE A NATUREZA HUMANA?
Por que Ele nasceu na mesma carne e natureza que temos?
Para que Ele pudesse ter entendimento de nossas fraquezas e inclinações para o pecado, e ser um Sumo Sacerdote misericordioso por nós.
As palavras "em todas as coisas" realmente significam "em todas as coisas"? É claro.
Paulo declarou que o Messias"nasceu da descendência de Davi segundo a carne" (Romanos 1:3).
Seria contrário à razão interpretar estas palavras como significando que Ele herdou uma natureza santa, não-caída de Maria.
Qualquer que fosse a semente de Davi segundo a carne, nosso Senhor participou da mesma.
Todos os descendentes de Davi, exceto um, cedeu a suas inclinações hereditárias e cometeram pecados pessoais.
O Messias, como todos os outros, herdou a natureza de Davi segundo a carne, mas Ele não cedeu à fraqueza inerente daquela natureza.
Embora tentado em todos os pontos como nós somos, Ele não respondeu com um único grau de indulgência a qualquer dessas tentações. Sua vida foi uma constante fortaleza de invencível poder espiritual contra o tentador.
Ao contar completamente apenas com a força sempre presente de Seu Pai, Ele demonstrou a vitória que é possível para toda a semente de Davi, segundo a carne, experimentar.
Novamente lemos: "Portanto, visto que os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas" (Hebreus 2:14).
Note como o escritor inspirado enfatiza a semelhança do corpo de Cristo com o do homem. ELE MESMO TAMBÉM PARTICIPOU DAS MESMAS COISAS (no inglês, HE ALSO HIMSELF LIKEWISE, significando ELE TAMBÉM ELE MESMO DA MESMA FORMA).
Essas palavras são usadas consecutivamente, mesmo sendo repetitivas e redundantes.
POR QUÊ?
De forma a impressionar-nos de que Ele realmente entrou na MESMA natureza que o homem possuía.
Exatamente como os filhos participam da mesma carne e sangue, ELE MESMO TAMBÉM DA MESMA FORMA tomou a MESMA!
Como alguém pode ser confundido por esta linguagem não-ambígua?
O MESSIAS POSSUIU FRAQUEZAS HEREDITÁRIAS
Incidentemente, essas palavras inspiradas definitivamente nos dizem que o Messias tomou parte da mesma natureza que os filhos que "são participantes da carne e sangue".
Isto não nos diz, sem dúvida, o tipo de natureza que Cristo possuiu?
Adão teve algum filho nascido antes que ele pecasse? Nenhum!
O fato é que todos os filhos que já nasceram neste mundo herdaram a mesma natureza humana caída de Adão, porque eles nasceram depois que Adão pecou.
O livro de Hebreus declara que Ele "também participou das mesmas coisas."
As mesmas quais?
A mesma carne e sangue que os filhos herdam de seus pais.
Que tipo de carne as crianças herdam de seus pais?
Apenas carne pecaminosa.
Algum outro tipo de carne, exceto carne pecaminosa, alguma vez foi conhecida entre os descendentes de Adão? Nenhuma, seja qual for.
Se o Messias participou da mesma carne e sangue que os filhos, tinha que ser carne e sangue pecaminosos.
Não há nenhuma outra conclusão a ser tirada. Todavia, Ele mesmo era sem pecado!
A operação das leis da hereditariedade está em perfeito apoio à declaração de Paulo, de que o Messias participou da mesma carne e sangue que os filhos recebem de seus pais.
Isto está referindo-se à hereditariedade também.
Se Ele tivesse nascido com a natureza não-caída de Adão, a própria sugestão da influência hereditária seria ridícula ao extremo.
Não poderia haver lugar para qualquer tipo de tendências hereditárias em uma natureza adâmica que nunca conheceu tanto o nascimento quanto a ancestralidade.
Se Ele não possuísse nenhuma fraqueza herdade, por que o autor de Hebreus diria que Ele participou da mesma carne e sangue que os filhos recebem dos pais?
Certamente é porque o Criador não incorporou nenhuma fraqueza inerente na criação original.
Adão não possuía nenhuma batalha para lutar contra tendências hereditárias. Ele possuía o poder em si mesmo para escolher sempre não pecar.
O Messias, como homem, reivindicou ter esse mesmo tipo de poder? Não.
Ele disse: "nada faço de mim mesmo, mas falo como o Pai me ensinou" (João 8:28).
Repetidamente, Ele falou de ser dependente de Seu Pai para o que Ele dizia e o que Ele fazia.
Isto significa que Ele não possuía qualquer deidade e onipotência como o Filho do Altíssimo?
Pelo contrário, Ele era verdadeira e completamente divino, assim como Ele era verdadeira e completamente homem.
Mas essas duas naturezas aparentemente não eram amalgamadas em alguma personalidade híbrida que permanecia separada do Pai Celestial ou do homem.
Mas a coisa realmente importante para lembrarmos é que Ele não exerceu Seu poder divino para salvar a Si mesmo das fraquezas e tentações herdadas de Seus ancestrais humanos.
Ele escolheu viver Sua vida aqui como um homem da mesma maneira que nós temos que vivê-la.
Para salvar a Si mesmo do pecado e dos perigos da carne, Ele dependeu constantemente e unicamente do poder de Seu Pai.
Foi desta forma que Ele superou o diabo, fechou cada avenida da tentação, e viveu uma vida de perfeita obediência.
Por nunca ceder ao apelo inerente da carne, Ele deu um exemplo do tipo de vitória que pode vir a cada filho de Adão através da dependência do Pai.
Satanás tentou o Messias no deserto a usar Seu poder divino para satisfazer Sua fome agonizante.
Satanás sabia que Ele tinha o poder de deidade para operar aquele milagre.
Sua esperança era que ele pudesse provoca-Lo a depender de Sua divindade para alívio.
Por que isso teria sido um tal triunfo para Satanás?
Ele poderia ter usado isto para sustentar suas acusações de que o Altíssimo requeria uma obediência que nenhum homem na carne poderia produzir.
Se o Messias falhasse em superar o tentador na mesma natureza que temos e pelos mesmos meios disponíveis para nós, o diabo teria provado que a obediência é, de fato, um requisito impossível.
Satanás entendeu muito bem que Ele não poderia usar Seu poder divino para salvar a Si mesmo e salvar o homem ao mesmo tempo.
Foi isto o que tornou o teste uma experiência tão severa e agonizante para o Filho do Altíssimo.
Se Ele realmente herdou a natureza comprometida de Adão, então por que Ele não pecou como o resto dos descendentes de Adão?
Porque Ele era cheio do Espírito do Santo desde o útero e possuía uma vontade completamente entregue e uma natureza humana santificada.
Podemos nós participarmos do mesmo poder para guardar-nos de pecar? Sim.
Ele, ao viver Sua vida de vitória sobre o pecado, não utilizou Sua divindade, mas confinou-Se ao mesmo poder disponível a nós através da conversão e santificação.
CRISTO VENCEU EM NOSSA PRÓPRIA NATUREZA
Não tivesse Ele obtido a vitória sobre Satanás na mesma natureza que temos, que encorajamento poderia ser tirado de Sua vitória?
Não é necessário me mostrar que era possível para Adão não ceder ao pecado. Eu já sabia disso. O que eu preciso saber é se eu posso superar o pecado, sendo minha natureza o que é.
Satanás acusou o Pai Celestial de requerer algo que não podia ser feito.
A razão pela qual o homem caído não podia produzir obediência é claramente descrita em Romanos 8:3-4: "Pois o que era impossível à lei, visto que estava enferma pela carne, O Altíssimo, enviando o Seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne, para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito."
Estes versos são simplificados quando fazemos algumas perguntas: O que a lei não poderia fazer por nós porque éramos muito fracos na carne para guardá-la? Ela não podia salvar-nos.
Porque nós não podíamos guardá-la devido à fraqueza da carne, o que fez o Altíssimo?
Ele enviou Seu Filho para obedecer à lei perfeitamente na carne.
Ele condenou o pecado na carne pela total vitória sobre ele.
O que a Sua vitória na carne tornou possível para nós?
"Para que a justiça (os justos requisitos) da lei se cumprisse em nós".
Ela habilitou-nos a obedecer.
Como Sua vitória na carne tornou-nos possível obedecer? Pelo milagre da conversão, que muda nossa caminhada, da carne para o Espírito.
Então Ele em nós, através do Espírito, comunica vitória sobre o pecado para nossas vidas.
Estas verdades óbvias apontam um dos grandes problemas em se acreditar na natureza humana pré-lapsária do Messias (isto é, a natureza de Adão antes da queda).
Se Sua vitória sobre Satanás, na carne, foi com o propósito de habilitar-me a cumprir os requisitos da lei, como poderia Sua vitória ajudar-me de alguma forma, se ela foi obtida em alguma outra carne que não a minha?
Aqui é onde esta falsa doutrina ataca o belo princípio da justificação pela fé.
Justificação pela fé é a comunicação e a atribuição dos resultados de Sua vida sem pecado e morte expiatória.
Inclui tanto justificação quando santificação. Ela atribui, ou credita, a nós os méritos de Sua experiência sem pecado para libertar-nos da penalidade do pecado. Isto é justificação.
Para libertar-nos do poder do pecado Ele não apenas e meramente nos conta como justos, mas Ele realmente comunica sua força para superar o pecado.
Em ambos os casos, Ele pode apenas conceder-nos o que Ele conseguiu através de Sua própria experiência encarnada como o Salvador do mundo.
Alguém pode afirmar que desde que a justificação apenas envolve uma atribuição do registro sem pecado de cristo em nossa conta, isto poderia ter sido feito em qualquer tipo de corpo. Mas é isto verdade?
O propósito da encarnação foi redimir o homem caído e não o homem que não pecou.
Para fazer isto Ele tinha que "condenar o pecado na carne" (Romanos 8:3).
Nossos pecados, que procedem da carne, deveriam ser condenados por Ele, e a única maneira que isto poderia ser feito era conquistar aquela carne pecaminosa e submetê-la à morte da cruz.
Ele veio tirar o pecado do mundo, como declarou João.
Como Ele poderia tirar o pecado que não estivesse mesmo na carne que Ele assumiu? Para ser mais preciso, como Ele poderia "condenar o pecado na carne" em uma carne sem pecado?
Paulo disse: "Estou crucificado com Cristo" (Galatas 2:20).
Por que ele posteriormente declara que nós "fomos batizados na Sua morte" (Romanos 6:3)?
Todo pecador deve passar, pela fé, através da experiência da crucificação e ressurreição com o Messias.
De modo a passar da morte para a vida, cada um de nós deve identificar-se com Aquele que nos representou como o segundo Adão. Nossos pecados estavam nEle. Quando Ele morreu, nós morremos; e a penalidade pelos nossos pecados foi satisfeita e exaurida.
Você pode ver que Ele teve que carregar nossa natureza caída até àquela cruz, de modo a tornar possível que nossa natureza pecaminosa fosse colocada para morrer?
Qualquer coisa a menos teria falhado em satisfazer a justiça do Altíssimo.
O Messias teve que render a humanidade condenada ao salário completo do pecado naquela cruz, de modo a tornar a expiação possível por nós.
De outra forma, não poderíamos nos identificar com Ele ou sermos crucificados com Ele.
Obviamente, a redenção requer que Ele viva e morra com a natureza do homem caído, de forma a fornecer a ligação vital da justificação.
Agora vamos olhar para os requisitos da santificação.
PARTICIPANDO NA VITÓRIA DE CRISTO
A santificação não é um mero crédito ou contabilidade. É a comunicação de algo a nós.
Assim como Ele atribui justificação para nos libertar da culpa do pecado, Ele agora comunica santificação para nos libertar do poder do pecado.
O que é a santificação que Ele comunica? É a nossa real participação na vitória de Cristo sobre o pecado. Pela fé entramos dentro e nos apropriamos da força da vitória que Ele experimentou na carne.
Em outras palavras, ele é capaz e desejoso de viver em nós a mesma vida de superação que Ele viveu como um homem nesta terra. Ele reproduzirá em nós Sua própria experiência sem pecado. Isto é santificação.
Se o Messias veio ao mundo com a natureza não-caída de Adão para manifestar uma vida sem pecado, como poderia aquela natureza não-caída ser reproduzida em mim?
Homens caídos não são santificados por participar da experiência não-caída de Adão. Eles são santificados ao vencer o pecado em sua natureza caída, através do mesmo poder que Ele utilizou para vencer o pecado.
Não há nenhuma forma de nós participarmos da experiência não-caída de Adão.
Se este foi o meio pelo qual o Messias superou Satanás, não há nenhum modo para Ele comunicá-lo a mim.
Mas se Ele obteve a vitória sobre Satanás na natureza caída dos descendentes de Adão, então eu posso participar nela com Ele. Este tipo de vitória pode ser superposta sobre minha própria vida, porque ela foi obtida na mesma natureza que eu possuo.
Uma experiência sem pecado, vivida em alguma natureza alienígena não-caída, não poderia ser creditada a mim, nem jamais poderia ser possuída por mim.
A natureza caída nunca pode, nesta vida, ser restaurada ao estado do homem não-caído.
Mas nós podemos receber a vitória sobre o pecado, a qual o Messias obteve na carne com um de nós.
OS DOIS EXTREMOS
Nesta conexão é interessante estudarmos a breve história vivida por um grupo de Cristãos em Indiana (EUA), que reivindicavam ter carne santa.
Por volta do ano 1900 um corpo particularmente grande de membros de igreja conservadores tornou-se obcecado com a idéia de que o Messias viveu Sua vida sem pecado na natureza do Adão não-caído.
Assumindo, corretamente, que Sua experiência vitoriosa na carne poderia ser comunicada a cada Cristão através da fé, eles começaram a ensinar que a mesmíssima vida incorrupta sem pecado de Adão poderia ser vivida pelos homens caídos.
Esta visão fanática levou-os a acreditar que eles pudessem reproduzir a absoluta santidade e perfeição do Adão não-caído.
Este é apenas um bem documentado exemplo das ramificações deste falso ensinamento.
A outra extremidade para a qual os homens são levados, ao aceitar o erro da natureza pré-queda de Cristo, é exatamente o oposto à teoria da "carne santa".
Eles simplesmente afirmam que, visto que o Messias venceu na natureza sem pecado de Adão, nós não podemos possivelmente esperar compartilhar Sua vitória enquanto permanecermos em corpos de carne pecaminosa.
Ele poderia apenas comunicar o que teria para dar, e posto que se não obtivesse vitória sobre o pecado em nossa natureza caída, Ele não poderia compartilhá-la conosco. Portanto, seria impossível vencer como o Messias venceu.
Assim, podemos ver como a verdade bela e simples da santificação é minimizada e removida da experiência da justificação pela fé.
Já vimos como o erro do "pecado original" gerou duas outras perversões, a saber, que Ele possuía a natureza não-caída de Adão, e que a santificação não pode ser comunicada ao homem pelo Messias.
De fato, muitos proponentes do pecado original nem mesmo acreditam que é possível superar todo o pecado nesta vida.
Eles negam as repetidas declarações das Escrituras de que o homem caído pode realmente participar da natureza divina só Filho do Altíssimo.
De alguma forma eles não conseguem perceber e aceitar o mistério celestial, tão freqüentemente afirmado na Bíblia, de que o Messias tomou a natureza caída do homem sobre Si e, todavia, nunca foi culpado de pecado.
Para eles a culpa herdada de Adão é tão penetrante na natureza humana que ela apenas pode ser vencida quando a trasladação tomar lugar na volta do Messias.
VIVENDO SEM PECADO
É difícil para nós crermos que Ele, em Sua humanidade, pudesse manter uma mente absolutamente pura, impecável, durante seus 33 anos e meio neste mundo?
É possível para qualquer um em carne humana, mesmo sob o poder do Altíssimo, alcançar um tal ponto de vitória sobre o pecado?
A resposta da Bíblia é clara: "Pois embora andando na carne, não militamos segundo a carne. As armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas no Altíssimo... Derrubamos raciocínios e toda altivez que se levante contra o conhecimento DELE, e levamos cativo todo pensamento à obediência do Messias "
(2 Coríntios 10:3-5).
Esta promessa é feita com relação aos pecadores na carne, os quais voltam-se para o poder libertador do Evangelho.
Quanto mais nosso abençoado o Messias, sem nenhuma propensão adquirida para o pecado, seria capaz de clamar a força capacitadora de Seu Pai para guardá-Lo de pecar!
A Palavra do Eterno assegura-nos que podemos participar da natureza divina de Seu Filho e ter a "mente DEle."
Sua experiência sem pecado na carne é uma garantia de que qualquer um de nós pode ter a mesma vitória se dependermos do Pai como Ele fez.
Isto significa que ao vencer o pecado Ele não usou nenhuma vantagem sobre nós.
Ele lutou contra o inimigo na mesma natureza e com as mesmas armas espirituais que estão disponíveis para nós.
Se Ele possuiu qualquer vantagem sobre outros homens foi simplesmente que Sua natureza humana inerente nunca foi posteriormente debilitada pela indulgência pessoal no pecado.
Todos nós temos degradado a natureza humana também, ao rendermo-nos à carne.
Não apenas trouxemos a maldição da morte sobre nós mesmos ao quebrar a lei do Altíssimo, mas tornamo-nos a nós mesmos mais vulneráveis a Satanás ao cooperarmos com ele.
O Messias nunca respondeu a um único estímulo, e Satanás não podia achar nada nEle.
Ele não cometeu nenhum pecado pelo qual ser expiado.
Mas mesmo embora não possamos igualar o padrão, devemos procurar ardentemente refletir aquela vida santa dEle tão completamente quanto possível.
Pela graça do Eterno, podemos colocar de lado cada pecado conhecido e ser perfeito em nossa esfera, com nenhuma consciência de acariciado mal proceder.
Isto significa que estaremos nos gabando de viver sem pecado?
Pelo contrário, quanto mais nos aproximamos do Messias, mais sentiremos nossa indignidade.
Aqueles que alcançam o padrão dEle serão os últimos a reconhecer isto, quanto mais gabar-se disto.
É importante que O Eterno tenha um povo obediente no final dos tempos, para que Ele possa apontar como uma prova de Seu caráter?
A Bíblia revela que todo o conflito cósmico entre o Altíssimo e o mal pode ser traçado ao desejo original de Satanás em tomar o lugar DELE e governar o universo.
Foi o seu programa de falsa acusação que provocou a rebelião no céu e alienou um terço dos anjos.
Satanás apresentou de forma inapropriada o caráter DELE e acusou o Criador de fazer exigências não razoáveis e impossíveis.
Como se poderia provar que o diabo estava errado?
O Altíssimo tinha que fornecer uma demonstração que silenciaria o adversário para sempre.
Foi uma longa e dolorosa demonstração, que levou o poderoso Criador a descer em um corpo humano de homem caído e, dentro dos limites desta natureza, superar tudo o que Satanás pudesse atirar contra Ele.
Tivesse Ele utilizado qualquer poder divino para vencer o pecado, que não estivesse disponível a outros na carne, Satanás teria usado isto para sustentar suas reclamações de que ninguém poderia obedecer a lei do Altíssimo.
Na cruz, o Messias demonstrou ao universo inteiro que Satanás estava errado.
Ele provou que era possível, na carne, ser obediente através da dependência do Pai.
O passo final da prova terá lugar quando o caráter dEle tiver sido reproduzido naquele pequeno remanescente perseguido, que permanecer fiel através da tempestade de fogo do Armagedon.
É fácil entender porque aquele pequeno grupo que cantara o cântico de Moisés e do Cordeiro será tão assinaladamente honrado ao permanecerem o mais perto do trono Do Altíssimo.
É através da experiência deles que o caráter do PAI será vindicado, afinal.
Em resumo, podemos ver como o antigo erro da culpa atribuída de Adão levou a uma cadeia de enganos relacionados.
As verdades mais significativas da salvação foram habilmente falsificadas.
A humanidade do Messias foi negada, a justiça comunicada dEle foi desafiada, e a possibilidade de vitória sobre o pecado foi ridicularizada.
É apenas ao reconhecermos a falsidade básica que podemos evitar as perversões que a seguem.
Que O ALTÍSSIMO ÚNICO nos dê a sabedoria para permanecermos firmemente sobre a palavra apenas, e rejeitar toda doutrina que não estiver enraizada nEle.
Fonte: Ministério HINEH-ZEH BA