As Irmãs Fox
O Objetivo desta página é tão somente alertar e despertar as pessoas que fazem parte ou são simpatizantes das Grandes Religiões hoje existentes para que exerçam sua liberdade, mediante oração e estudo da Bíblia, de permanecer, vir a pertencer ou deixar de pertencer com relação a qualquer religião, porém, todos tenham a certeza de que ou estamos do lado do Altíssimo ou do Inimigo, pois na batalha espiritual não há"muro" . Continuemos pedindo a sabedoria e direção do ETERNO para que decidamos corretamene ... .
Conhecendo a história dos líderes e ou fundadores destas religiões entendemos em grande parte a fé professada nas mesmas e assim podemos tirar nossas próprias conclusões... .
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AS IRMÃS FÓX
Fundadoras do Espíritismo confessam que ele é falso
O que ocorreu na verdade naquela velha casa habitada por um casal de cristãos metodistas, que tinha como filhas as meninas Margareth e Kate Fox, não passou, inicialmente, de uma brincadeira das meninas para impressionar a ingênua e supersticiosa senhora Fox; mas essa brincadeira resultou em uma sessão de fenômenos enganosos, em uma história elaborada com astúcia, cuja trajetória e desfecho serviram aos desígnios do Pai da mentira, Satanás, (Jo 8.44).
A história de um "fantasma" que, través de pancadas nas paredes de madeira e no assoalho de uma velha casa, entrou em contato com as meninas Margareth e Kate Fox, respectivamente de 12 e 09 de idade, é apresentada como o "fenômeno" que marcou o início oficial do espiritismo moderno.
Essa história, tida como verdadeira, tem sido utilizada em livros, revistas e jornais, tanto por escritores espíritas, como por intelectuais de outras confissões religiosas, inclusive por evangélicos - o que é de se lamentar.
Pois na verdade o que aconteceu na vila de Hydesville, no Estado de Nova Iorque, EUA, em 1847 (dez anos antes de Allan Kardec lançar na França "O Livro dos Espíritos"), envolvendo um "fantasma" e aquelas duas meninas, não foi o que os espíritas chamaram de "o início da comunicação dos seres além-túmulo com o mundo dos vivos".
Porém, 40 anos depois, toda a verdade foi espontaneamente revelada pelas próprias fundadoras do espiritismo. Apesar de ter sido um acontecimento de imensa repercussão na época, esse fato é hoje quase totalmente desconhecido do povo brasileiro, inclusive da maioria dos espíritas.
Daí a razão de o estarmos divulgando aqui, pois, segundo observou Álvaro Negromonte: "Há muitos espíritas de boa fé, honestos e retos, que servem à causa do espiritismo com dedicação, convictos de estarem com a verdade".
É necessário, portanto, que eles recebam eficientemente a mensagem bíblica genuina, e pelo conhecimento dos fatos que passamos a apresentar a seguir.
A autenticidade dos documentos e das revelações que fazemos nesta matéria pode ser confirmada em cinco autores fidedignos: Álvaro Negromonte (1), Pascoal Lacroix (2), Boaventura Kloppenburg (3), Raphael Gasson (4) e Fernando Palmes (5).
Faz-se necessário, portanto, que todos tomem conhecimento do que realmente aconteceu em Hydesville.
Como seguidores do ALTÍSSIMO, cumpramos nossa obrigação de "iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte..." (Lc 1.79).
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UMA CARTA EXPLODE EM NOVA IORQUE.
Após trabalhar como médium durante 40 anos na divulgação do espiritismo, Margareth Fox Kane, uma de suas fundadoras, escreveu e enviou uma carta ao diretor do jornal novaiorquino New York Herald, de ampla circulação.
O diretor leu-a e divulgou-a imediatamente.
Publicada no dia 25 de maio de 1888, a carta teve, entre os milhares de leitores do Herald, o efeito de uma bomba nuclear explodindo em pleno centro da cidade de Nova Iorque.
Ao comprarem o jornal, os espíritas mal acreditavam no que liam, pois o deus deste século lhes havia cegado o entendimento (II Co 4.4), e continua mantendo hoje milhões de pessoas na cegueira espiritual.
O conteúdo da carta tras as seguintes revelações: Margareth confessava ter ficado muito triste ao saber, através de uma reportagem lida naquele mesmo jornal, que sua irmã Kate fora vítima de uma desgraça.
A carta não nos revela que desgraça fora essa, mas fica-se sabendo que o caso envolvera os dois filhos de Kate, os meninos Purdy e Henry.
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"O ESPIRITISMO É ENGANOSO".
Em seguida, sem maiores cerimônias, a fundadora do espiritismo confessa: "O espiritismo é uma praga. Deus tem aposto sua marca contra ele.
Chamo-o de praga, pois é utilizada para encobrir pessoas sem coração...".
Na seqüência de suas revelações, Margareth cita vários nomes de pessoas (inclusive, um ex-ministro de Portugal) que vivem sendo constantemente enganados pelos médiuns. (Segundo a concepção do espiritismo, médium é aquele ou aquela que serve de intermediário nas comunicações entre vivos e mortos).
Esses médiuns, afirma a fundadora do espiritismo, "atiram loucamente as espetaculares fraudes que inundam Nova Iorque."
As pessoas que procuram envolver-se com o espiritismo, continua Margareth, "tornaram-se loucas, e sob a direção de seus fraudulentos "médiuns" são induzidas a se despojar de todos os bens temporais ao mesmo tempo que do senso comum, que, na intenção do ETERNO, deveriam conservar como coisa sagrada."
Antes de tecer algumas considerações sobre fanatismo e concluir a carta, Margareth torna a afirmar: "Seja qual for a forma a qual se apresente, o espiritismo tem sido e será sempre um a praga e uma armadilha para os que nele se envolvem.
Ser humano algum ou mulher alguma de bom juízo pode pensar de outro modo."
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UMA REPORTAGEM ABALA O ESPIRITISMO.
Imediatamente, milhares de cartas começaram a ser enviadas à redação do jornal New York Herald, suplicando que Margareth desmentisse aquelas declarações.
Outras pediam que as duas irmãs demonstrassem publicamente a falsidade do espiritismo, e lançassem por terra o renome de milhares de médiuns que estavam a se enriquecer às custas do povo.
Quatro meses após toda aquela agitação, Margareth voltou para os Estados Unidos.
Ela havia escrito a famosa carta durante o curto período que passara morando na Inglaterra.
Logo após sua chegada, um repórter do jornal visitou-a em sua casa, na West Forty-Fourth Street, em Nova Iorque, e depois fez uma reportagem que mais uma vez causou agitação entre os espíritas e leitores em geral, sob o título: "Célebre médium declara que os espíritos nunca voltam".
O repórter descreveu Margareth como "uma pequena e magnética senhora de meia idade, cujo rosto ostenta sinais muitos sofridos e de larga e universal experiência".
A médium contou ao repórter "a história de uma vida das mais estranhas e fantásticas que jamais foram narradas".
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KATE, UMA ALCOÓLATRA.
Através dessa reportagem, alguns pontos obscuros da carta foram esclarecidos. Ficamos sabendo, por exemplo, que, por razões morais, a Sociedade para a Prevenção de Crueldade às Crianças havia tirado os dois filhos de Kate de sua companhia, e esta fora detida sob a acusação de "negligenciar o cuidado dos seus filhos Purdy e Henry, devido à bebida e à preguiça".
Essa tinha sido "a tragédia que se abateu sobre minha irmã e os meus sobrinhos", segundo se expressava Margareth na carta.
Que belo exemplo dado por essas fundadoras do espiritismo! Uma alcoólatra, e a outra (também alcoólatra), mentirosa, como veremos a seguir.
Ao saber do que ocorrera à sua irmã e aos seus sobrinhos, Margareth (que estava na Inglaterra) fez algo que é marca registrada do espiritismo: enganou as autoridades de Nova Iorque enviando-lhes um telegrama em nome de um tio paterno dos meninos, Edward Jencken (que estava na Rússia, e de nada sabia), onde este "assumia" a responsabilidade sobre as crianças.
As autoridades acreditaram, devolveram os meninos à Kate e esta viajou com os filhos para a Inglaterra, a fim de entregá-los ao "tio Edward", que não era outra pessoa senão a própria Margareth.
Eis o belo testemunho de credibilidade e idoneidade moral dada por essa fundadora do sistema religioso que afirma ser a Verdade, a Terceira Revelação, "surgida na Terra para corrigir os erros e as omissões de Moisés e Jesus Cristo", conforme afirmou Kardec!
Diante desses fatos muitos esclarecedoras são as palavras proféticas do apóstolo Paulo: "Porque já o ministério da injustiça opera com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira...", (II Ts 2.7,9).
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INICIADAS DESDE CRIANÇA NO ESPIRITISMO.
Baseando-se certamente nas declarações que Margareth fizera na famosa carta, o autor da reportagem pergunta: "Uma vez que a senhora abomina o espiritismo, como é que durante tanto tempo o praticou?"
Em sua proposta, Margareth revela outros detalhes esclarecedores de toda essa história.
Léia, a irmã mais velha de Kate e Margareth, as havia arrastado para as práticas enganosas do espiritismo, após descobrir que as meninas faziam o uso de certas "habilidades" e truques em suas brincadeiras para impressionar a mãe.
"Ela é minha detestável inimiga", desabafa Margareth referindo-se à sua irmã. "Eu a odeio. Meu Deus! Eu a envenenaria! Não, não faria isso, mas eu a açoitaria com a minha língua... Nossa irmã serviu-se de nós em suas exibições; ganhamos dinheiro para ela... Oh, estou atrás dela, sabe o senhor que se pode matar, às vezes, sem usar armas?"
Quem poderia ter inspirado à fundadora do espiritismo esse impulso assassino, essa propensão fratricida, senão o diabo, aquele que foi homicida desde o princípio...? (Jo 8.44).
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"OS MORTOS NÃO VOLTAM".
Dando continuidade às suas revelações, Margareth declarou ao repórter: "Sabia, então, que todos os efeitos por nós produzidos eram absolutamente fraudulentos.
Ora, tenho explorado o desconhecido na medida em que uma criatura o pode.
Tenho ido aos mortos procurando receber deles um pequeno sinal.
Nada vem daí - nada, nada. Tenho estado junto às sepulturas, na calada da noite, com licença dos encarregados. Tenho me assentado sozinha sobre os túmulos, para que os espíritos daqueles que repousavam debaixo da pedra pudessem vir ter comigo. Nada!
Não, não, não os mortos não voltam. Assim diz a Bíblia Sagrada, e eu digo também. Os espíritos não voltam. O ETERNO nunca o ordenou."
Estas afirmações estão de acordo com o que a Bíblia, o Livro da Verdade, declara: "Aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disto o juízo", (Hb 9.27).
Se os mortos não voltam, quem é então responsável por esses fenômenos do espiritismo, por essas manifestações de "espíritos de mortos" nas sessões espíritas?
É Satanás e seus "espíritos auxiliares", os demônios. Para enganar a todos, ele faz qualquer coisa, transformando-se em espírito de luz, (II Co 11.17).
Finalizando a entrevista, Margareth surpreende o repórter demonstrando como "o fantasma batedor" havia entrado em contato com sua irmã, e como elas, há 40 anos, enganavam a todos.
Subitamente uma pancada seca ecoa sob o assoalho, próximo ao lugar onde o repórter se encontrava; outra pancada faz-se ouvir debaixo da cadeira onde ele estava sentado, e outra debaixo da mesa.
Várias pancadas começam a ser ouvidas debaixo do piano, e próximo à porta da sala. "É tudo um truque?" pergunta o jornalista. "Internamente", responde Margareth. "Não é fácil enganar?"
Diante de certas perguntas do repórter, ela responde: "Sim, sim, atinou com a coisa. É como diz, a maneira como as juntas do pé são empregadas sem levantá-lo do chão. A capacidade de fazer isso só pode ser adquirida pela prática iniciada quando ainda muito jovem."
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KATE TAMBÉM FAZ SUAS DECLARAÇÕES.
Dezesseis dias após a publicação dessa retumbante reportagem, o jornal New York Herald publicou outra, sob o título: "A mais jovem das pioneiras dentre as médiuns vai desmascarar."
Lendo-se esse documento jornalístico, fica-se sabendo que os espíritas, aflitos diante das declarações de Margareth, haviam-lhe oferecido uma vultosa quantia em dinheiro para que ela negasse o que dissera e se calasse. Mas ela, indignada, não aceitaria o dinheiro, nem se calaria.
Em resumo, as declarações de Kate ao repórter que a entrevistou foram as seguintes: "Não me importo com o espiritismo. No que me concerne, acabei com isso. E direi: considero-o uma das maiores pragas que o mundo jamais conheceu... Não hesitaria um momento em desmascará-lo.
O espiritismo é fraude do princípio ao fim. E é a maior impostura do século."
"E quanto às manifestações de Hydesville em 1848 e aos ossos encontrados na adega, e o mais?" pergunta o repórter. "Tudo fraude, sem exceção", afirma Kate.
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O GOLPE DE MORTE NO ESPIRITISMO.
Finalmente, no dia 21 de outubro de 1888, Margareth cumpriu o que vinha prometendo já há algum tempo: demonstrou na Academia de Música de Nova York, diante de milhares de pessoas - entre elas, centenas de homens e mulheres declaradamente espíritas -, que as batidas e toda aquela história que marcou o início do espiritismo não tinham sido produzidas por nenhum fantasma, e sim por elas, as irmãs Margareth e Kate Fox.
Eis a notícia que o jornal World, de Nova Iorque, publicou no dia seguinte à demonstração de Margareth:
"Um simples tamborete ou mesinha de madeira, descansando sobre quatro pés curtos e tendo as propriedades de uma caixa de ressonância foi colocada diante dela. Tirando o calçado, colocou o pé direito sobre esta mesinha. Os assistentes pareciam conter a respiração, e esse grande silêncio foi recompensado por uma quantidade de estalidos breves e sonoros - os tais sons misteriosos que, por mais de 40 anos, têm assustado e desorientado centenas de milhares de pessoas, em nosso país e na Europa".
"Uma comissão, composta de três médicos convocados entre os assistentes, subiu então ao palco e, examinando o pé durante o som das "pancadinhas", concordou, sem hesitar, que os sons eram produzidos pela ação da primeira junta do dedo grande do pé." (Jornal World, Nova Iorque, 22/10/1889).
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TRISTE FIM DAS IRMÃS FOX.
Em junho de 1892, morreu Margareth Fox, viúva, solitária, moralmente degradada e afundada no vício do álcool.
Após haver declarado e provado, a falsidade do espiritismo, ela não procurou aquele que poderia ter libertado totalmente dele: O Messias, Filho do ALTÍSSIMO.
"Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres", (Jo 8.36).
Margareth confessara suas transgressões, não ao Messias , mas aos seres humanos.
Após confessá-las, ela não as abandonou, como aconselha o livro de Provérbios (28.13), quando então alcançaria misericórdia.
Margareth partiu para a eternidade trilhando caminhos sombrios.
Sua irmã Kate morreu nas mesmas condições deploráveis: moralmente degradas e vítima do álcool.
Dias antes de sua morte, o jornal Washington Darly Star (de 07/03/1883) descreveu-a como uma "verdadeira ruína mental e física; essa mulher vive de caridade pública e só tem apetite para os licores intoxicantes...
Esses lábios que, hoje, só articulam banalidades, promulgaram outrora a doutrina de uma 'religião nova', que ainda seus aderentes e seus admiradores por dezenas de milhares".
Fiel é a Bíblia ao afirmar que "o salário do pecado é a morte..." (Rm 6.23).
Quanto à Leia, a terceira das irmãs pioneiras do espiritismo, seu fim não foi dos mais honrosos.
O escritor italiano Antonelli, no livro "Storia dello Spiritismo", página 10, afirma que Léia, alegando estar cumprindo ordem de um "espírito de luz" abandonou o marido e foi viver com outro homem.
Que "anjo de luz" é esse que leva os seres humanos a praticarem as obras das trevas?
Esta é a história das fundadoras do espiritismo moderno.
Os líderes e doutrinadores dessas práticas condenadas pelo ETERNO evitam fazer comentários sobre essa história, pois ela fala mais alto do que qualquer argumento que possamos utilizar para provar que o espiritismo foi inspirado pelo pai da mentira, (Jo 8.44).
Lamentavelmente o Brasil é o país que possui o maior número de espíritas e praticantes de cultos de origem africana em todo o mundo.
Fonte: https://www.kurioseditora.com.br/?secao=noticia&id=92
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ESPIRITISMO - VERDADE OU MENTIRA?
Um Pequeno histórico
O Espiritismo remota aos tempos mais antigos da Humanidade.
Dele tomamos conhecimento através dos escritos da Bíblia, como advertência dos profetas do ALTÍSSIMO para que não nos envolvamos com esta prática, pois ela esta em confronto com a Palavra do ALTÍSSIMO.
Os povos que adoravam a deuses estranhos e que não seguiam aos ensinos dados peli ETERNO, eram usuários deste costume.
Foi para que os adoradores do Verdadeiro ALTÍSSIMO não se envolvessem com eles que Moisés falou:
"Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações."
"Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;"
"Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;"
"Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti." (Dt 18:9 a 12)
O espiritismo é uma das heresias que mais cresce no mundo de hoje e está enraizada em quase todas as religiões, principalmente naquelas relacionadas com a Nova Era.
O espiritismo é o mais antigo engano religioso que já surgiu.
Porém, em sua versão moderna, começou no século XIX, ou pouco antes.
Houve um avivamento, um recrudescimento ou um ressurgimento, com um fato que aconteceu com certa família, na América do Norte, em Hydesville (Nova Iorque), em 1848.
Esta família se chamava Fox. O casal tinha duas filhas, Margarida (Margaret), de 14 anos, e Catarina (Kate), de onze, que foram protagonista de uma fatos que deram origem ao atual espiritismo.
Em meados de março de 1848, começaram a ouvir-se golpes nas portas e objetos que se moviam de um lugar para outro, sem auxílio de mãos, assustando as crianças. Às vezes, a vibração era tamanha que sacudia as camas. Finalmente, na noite de 21 de março de 1848, a jovem Kate desafiou o poder invisível e repetiu o barulho como um estalar de dedos. O desafio foi aceito e cada estalar de dedos era repetido, o que surpreendeu toda a família. Dessa forma se estabeleceu contato com o mundo invisível, e a notícia alastrou-se por outras partes, admitindo-se que tais espíritos eram dos mortos.
Partindo desse acontecimento, que recebeu ampla cobertura dos meios de comunicação da época, propagou-se o espiritismo por toda a América do Norte e na Inglaterra. Na época, outros países da Europa também foram visitados, com sucesso, pelos espíritas norte-americanos. As irmãs Fox passaram à História como as fundadoras do Espiritismo moderno.
Na França, a figura máxima que deu força ao espiritismo é conhecida pelo nome de Allan Kardec.
Chamava-se Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido em Lyon, em 3 de outubro de 1804. Era formado em letras e ciências, doutorando-se em medicina. Estudou com Pestalozzi, de quem se tornou fiel discípulo e cujo sistema educacional ajudou a propagar.
Rivail tomou conhecimento de algo extraordinário que acontecia no momento, e que causava um grande alvoroço na sociedade francesa: o fenômeno das mesas girantes e falantes, que afirmavam ser, um resultado da intervenção dos espíritos.
A princípio ele não acreditou e rejeitou esta idéia, por considerá-la absurda. Porém, assistiu a uma reunião na casa da Sra. Plainemaison, onde presenciou fenômenos que o impressionaram profundamente, como ele próprio relatou depois.
Daí, foi um passo para manter contato com os espíritos que o orientaram a escrever e codificar seus ensinos.
Dizia Kardec que havia recebido a missão de pregar uma nova religião, o que começou a fazer a 30 de abril de 1856.
Um ano depois, publicou "O LIVRO DOS ESPÍRITOS", que contribuiu para propagação desta "doutrina".
Dotado de aparentes inteligência e sagacidade escreveu outros livros que deram mais força ao espiritismo: O Evangelho Segundo o Espiritismo, A Gênese, O Céu e o Inferno, e, O Livro dos Médiuns.
Foi ele o introdutor no espiritismo da idéia da reencarnação.
Fundou "A Revista Espírita", periódico mensal editado em vários idiomas.
Rivail (Allan Kardec) morreu em 1869.
Para aqueles que desejarem conhecer um pouco mais sobre a história do espiritismo, indicamos a leitura dos livros que citamos no final.
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O Conceito do ETERNO no Espiritismo
A doutrina espírita acerca de ETERNO é ambígua, ora assumindo aspectos deístas, ora aspectos panteístas, ora confundindo-se com a doutrina de ALTÍSSIMO do Cristianismo histórico.
Os autores espíritas parecem não conseguir estabelecer um consenso sobre esse assunto de vital importância. Até mesmos nas obras de um único autor encontram-se contradições flagrantes.
Sobre as qualidades do ETERNO, Allan Kardec define: "Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom". (O Livro dos Médiuns, cáp. I, 13)
A fim de explicar a existência do ALTÍSSIMO, Allan Kardec, se vale de argumentos clássicos do deísmo, de que "não há efeito sem causa". De acordo com o conceito deísta, ELE teria criado o universo e depois se retirado dele, deixando-o entregue à ação das leis físicas que, desde então, governam, como se o universo fosse um grande relógio.
No Capitulo II, item 19, de "A Gênese" (Allan Kardec), lemos que são atributos de Deus: "Deus é, pois a suprema e soberana inteligência; é único, eterno, imutável, imaterial, todo poderoso, soberanamente justo e bom, infinito em todas as suas perfeições, e não pode ser outra coisa".
Esta conceituação concorda com o que o Cristianismo histórico reconhece como alguns atributos divinos.
Porém, o fato de uma determinada religião ou seita ter pontos em comum com o Cristianismo bíblico não é suficiente para lhe qualificar como cristã.
Embora o conceito espírita do ETERNO tenha nuanças deístas e ao mesmo tempo uma certa semelhança com a doutrina bíblica, é inegável que ela também possui um forte sabor panteísta.
Vejamos o que León Denis escreveu: "Deus é a grande alma universal, de que toda alma humana é uma centelha, uma irradiação. Cada um de nós possui, nesta latente, forças emanadas do divino foco." (Léon Denis, Cristianismo e Espiritismo, 5a. ed., pág. 246). Conceito totalmente panteísta!
Em outro lugar, Denis faz as seguintes assertivas acerca do ETERNO e sua relação com o universo (conceitos também panteísta): "Deus é infinito e não pode ser individualizado, isto é, separado do mundo, nem subsistir à parte... [Deus é o] Deus imanente, sempre presente no seio das coisas [sendo que] o Universo não é mais essa criação, essa obra tirada do nada de que falam as religiões. É um organismo imenso animado de vida eterna... o eu do Universo é Deus." (Léon Denis, Depois da Morte, pág. 114, 123, 124 e 349).
Entretanto a Palavra do ALTÍSSIMO (a Bíblia), refuta com veemência estes ensinos.
Façamos um rápido confronto doutrinário, em conformidade com a inspiração bíblica:
O ALTÍSSIMO é um ser pessoal: "Ele é um ser individual, com autoconsciência e vontade, capaz de sentir, escolher e ter um relacionamento recíproco com outros seres pessoais e sociais." (Millard J. Erickson, Christian Theology, Baker Book House, Grand Rapids, 1986, p. 269).
Citaremos a seguir algumas provas bíblicas da personalidade do ETERNO:
a) Ele fala: "E disse Deus: Haja luz; e houve luz." (GN 1:3)
"HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,"
"A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo." (HB 1:1 e 2)
b) Ele tem emoções (sentimentos):
Misericórdia:
"Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade."
"Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem."
(SL 103:8 e 13)
Amor:
"Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." (1JO 4:8)
"E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado." (RM 5:5)
c) Ele tem vontade própria: "Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou." (SL 115:3)
•Deus é transcendente e imanente e também distinto de sua criação: A Bíblia mostra claramente que Deus não é um ser distante, que teria criado o universo e depois se ausentado dele, como pensa o deísmo. "Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão," (SL 104:14)
"Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos." (MT 5:45)
Pode-se ver, assim, que ele está presente na criação, tem interesse nela e cuida dela, principalmente do ser humano, criado à sua imagem e semelhança.
Transcendência:
"Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado."
(1RS 8:27)
Imanência:
"Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o SENHOR. Porventura não encho eu os céus e a terra? diz o SENHOR." (JR 23:24)
"ASSIM diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso?"
(IS 66:1)
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O Messias no Espiritismo
O espiritismo, tenta oferecer ao ser humano um sistema religioso de auto-salvação, isto é, em que ele se salva por seus próprios méritos.
Entretanto, a revelação bíblica aponta para a impossibilidade do ser humano efetuar sua própria salvação, e mostra como o próprio Filho do ALTÍSSIMO se encarnou para tornar possível ao ser humano o acesso ao seu Criador.
O espiritismo defende a tese de que seu corpo não era real, de carne e ossos, mas fluídico, dando apenas a impressão de real.
Léon Denis, seguindo a mesma linha de pensamento de Kardec, segundo a qual Jesus teria sido mero homem . Diz ele:
Assim se expressa Roustaing quanto à natureza do corpo de Jesus:
•"A presença de Jesus entre vós, durante todo aquele lapso de tempo, foi, com relação a vós outros, uma aparição espírita, visto que, pelas suas condições fluídicas, completamente fora dos moldes da vossa organização, seu corpo era harmônico com a vossa esfera, a fim de lhe ser possível manter-se longo tempo sobre a Terra no desempenho da missão com que a ela baixara."
Não queremos aqui negar que O Messias veio em plena humanidade, pois Bíblia afirma reiterada vezes a plena humanidade do Filho do ALTÍSSIMO.
O apóstolo João condenou os ensinos gnósticos de sua época, que entre outros ensinos negavam que O Messias tivesse vindo em carne, dizendo que o seu corpo humano era mera aparência. Diz o apóstolo:
•"AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo." (1JO 4:1)
"Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;" (1JO 4:2)
Quanto ao corpo do Messias, vejamos o que o relato bíblico nos diz:
•"Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." (LC 24:39)
Embora o corpo ressuscitado do Messias tivesse propriedades extraordinárias, como a capacidade de materializar-se e desmaterializar-se:
•"Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes." (LC 24:31)
"E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco." (LC 24:36)
Tinha também a propriedade de entrar em ambientes fechados:
•"Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco." (JO 20:19)
Apesar das características acima, seu corpo era constituído de carne e ossos: "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." (LC 24:39)
Embora não seja nossa intenção nos aprofundarmos num estudo sobre a humanidade do Messias, acrescento que Ele experimentou sentimentos e necessidades humanos, como:
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Plano de Salvação do Espiritismo
O espiritismo ensina que o ser humano, através de sucessivas reencarnações, pelos seus próprios esforços e pela prática das boas obras vai aprimorando-se a si mesmo, sem necessidade do sacrifício vicário do Messias.
A Bíblia nos diz que a nossa salvação é obra divina; o espiritismo diz que é esforço humano.
Ela afirma que o sofrimento do Messias visa a nossa salvação; o espiritismo diz que Ele foi um mero espírito adiantado, que nos serve apenas de exemplo.
As Sagradas Escrituras relatam que o sangue do Messias nos purifica de todo pecado e que o espírito Santo do ETERNO nos ensina toda a verdade; o espiritismo, reduz toda a expiação à obra dos "espíritos" - os espíritos dos mortos, que nos orientam e aconselham.
Diz-nos Kardec, sobre a graça: "... se fosse um dom de Deus, não daria merecimento a quem a possuísse. O espiritismo é mais explícito, porque ensina que quem a possui a adquiriu pelos próprios esforços em suas sucessivas existências, emancipando-se pouco a pouco das suas imperfeições." (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução, IV, XVII)
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus."
"Não vem das obras, para que ninguém se glorie;" (EF 2:8 e 9)
Ele declara que fomos criados no Messias para as boas obras: "Porque somos feitura sua, criados NEle para as boas obras, as quais O ETERNO preparou para que andássemos nelas." (EF 2:10).
Portanto, não somos salvos pelas obras, mas para as boas obras.
As boas obras são o resultado da nossa fé no PAI e em Seu Filho
pois quando nos tornamos novas criaturas, mediante a fé nele, abandonamos as práticas más e nos voltamos para a prática do bem. "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (2CO 5:17)
Logo, as boas obras são a manifestação do amor que a pessoa tem no ETERNO.
A Bíblia nos mostra claramente que todo o problema do ser humano é motivado pelo pecado, pois "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3:23). ELE ama os pecadores, porém o pecado separa o ser humano DELE:
"EIS que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir."
"Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça." (IS 59:1 e 2)
O ser humano nada pode fazer para alcançar justificação diante do ETERNO.
O sofrimento e as boas obras, como apregoa o espiritismo, jamais serão suficientes para vencer a distância que nos separa do ALTÍSSIMO, pois, como expressou o profeta Isaías, "... todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam." (IS 64:6)
O Messias veio ao mundo com objetivo específico de "dar a sua vida em resgate de muitos"
(Mc 10:45)
O Messias se ofereceu a si mesmo ao PAI pelos nossos pecados, para que possamos obter a salvação:
•"Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito;" (1PE 3:18) •"Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados." (1PE 2:24)
Que contraste com o que ensina o espiritismo! Vejamos o que escreveu Léon Denis ao negar o valor do sacrifício do Messias em nosso lugar:
•"Não; a missão do Cristo não era resgatar com o seu sangue os crimes da humanidade. O sangue, mesmo de um Deus, não seria capaz de resgatar ninguém. Cada qual deve resgatar-se a si mesmo, resgatar-se da ignorância e do mal. Nada de exterior a nós poderia fazê-lo. É o que os espíritos, aos milhares afirmam em todos os pontos do mundo".
Percebe-se aqui uma contundente tentativa de negar o valor da obra expiatória do Messias na cruz.
Ao dizer que o sangue, "mesmo de um Deus", não poderia resgatar ninguém, Denis está implicitamente, mais uma vez, negando a origem e missão do Messias, a qual, como vimos, é afirmada pelas Escrituras.
O conceito espírita de salvação é aquele que a Bíblia chama de "outro evangelho". Ele é tão contrário ao caminho da salvação do ETERNO que a Escritura o colocou sob a maldição divina:
•"Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;"O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo." "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema." (GL 1:6 a 8).
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A Bíblia no Espiritismo
O espiritismo nega textualmente a inspiração divina da Bíblia, ensina que o registro bíblico não deve ser tomado literalmente.
Eis o que Kardec diz a respeito das Escrituras:
•A Bíblia contém evidentemente narrativas que a razão desenvolvida pela ciência, não poderia aceitar hoje em dia; igualmente, contém fatos que parecem estranhos e repugnantes, porque se ligam a costumes que não são adotados... A ciência, levando suas investigações até a entranhas da terra, e à profundeza dos céus, tem pois demonstrado de modo irrecusável os erros da Gênese mosaica tomada à letra, e a impossibilidade material de que as coisas se hajam passado tal com estão relatadas textualmente...
Incontestavelmente, O ALTÍSSIMO que é todo verdade, não pode induzir os seres humanos ao erro, nem consciente, nem inconscientemente, pois então não seria ELE.
E, pois, se os fatos contradizem as palavras que a ele são atribuídas, necessário se torna concluir, logicamente, que ele não as pronunciou, ou que elas foram tomadas em sentido diverso... Acerca desse ponto capital, ela [a ciência] pôde, pois, completar a Gênese e Moisés, e retificar suas partes defeituosas." (Allan Kardec, A Gênese, IV, 6, 7, 8 e 11).
Léon Denis, outra autoridade do espiritismo, assim se expressa sobre o valor da Bíblia;
•"... não poderia a Bíblia ser considerada "a palavra de Deus" nem uma revelação sobrenatural. O que se deve nela ver é uma compilação de narrativas históricas ou legendárias, de ensinamentos sublimes, de par com pormenores às vezes triviais". (Léon Denis, Cristianismo e Espiritismo, FEB, São Paulo, s.d., 7a. ed., pág. 267).
Assim, o espiritismo, através de suas maiores autoridades, nega a revelação divina encontrada nas Escrituras, relegando-as ao nível de uma mera compilação de fatos históricos e lendários.
É curioso, entretanto, que querendo dizer-se cristão, o espiritismo freqüentemente lance mão das Escrituras, citando-as com profusão quando lhe convém.
Isto significa que para os espíritas não faz diferença se a Bíblia é ou não a Palavra do ALTÍSSIMO - desde que possam usá-la quando desejam dar à sua crença uma aparência cristã, ou seja, citando passagens isoladas que parecem dar apoio à teorias espíritas.
Quando, porém, o ensino claro das Escrituras refuta essas mesmas teorias, dizem então que elas não são a inerrante Palavra do ETERNO pela qual devemos testar o que cremos.
Portanto, o espiritismo não é uma religião cristã, pois nega a inspiração do Livro que é a base do cristianismo, assim como os seus ensinos. Com o que concorda o escritor espírita Carlos Imbassy, quando escreveu:
•"O espiritismo não é um ramo do Cristianismo como as demais seitas cristãs. Não assenta seus princípios nas Escrituras... a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome - Espiritismo." (Carlos Imbassy, À Margem do Espiritismo, p. 126)
Conclusão
Pelo exposto, diante das evidências da Palavra do ALTÍSSIMO, sigamos os seus ensinos, pois ela, positiva e enfaticamente, condena o espiritismo e proscreve-o em todas as suas formas, tanto antigas como modernas.
Não poderíamos concluir nosso trabalho, sem informar a verdadeira identidade dos espíritos do espiritismo.
Não resta dúvida que seres espirituais fazem suas aparições e manifestam seus poderes nas sessões espíritas. O que desejamos saber é quem são esses seres desencarnados, que vêm ao nosso mundo por convite especial ou invocação dos médiuns.
Podem os mortos comunicarem-se com os vivos?
Para responder a esta e as perguntas que se seguem, apenas as Sagradas Escrituras, a revelação máxima da vontade do ALTÍSSIMO, esclarecem com autoridade essa questão, dando-nos a verdadeira e plena satisfação de ter encontrado a resposta.
Não encontramos em nenhum lugar das Escrituras um só indicio de que o ser humano, em seu estado atual, possa ter qualquer tipo de relação com os espíritos dos mortos.
Pelo contrário, como vimos, o Senhor tem "as chaves da morte e do inferno" (Apocalipse 1:18) e somente Ele tem poder para fazer sair dali os espíritos, o que fará nas duas únicas ocasiões, ou seja, na primeira ressurreição para os salvos (1 Ts 4:16) e na ressurreição do juízo para os perversos (João 5:29).
Se não resta dúvida que no espiritismo entra-se em contato com poderes sobrenaturais, com espíritos e forças extra-humanas e extraterrenas, capazes de manifestações surpreendentes, e se esses espíritos, segundo os ensinos das Escrituras, não pertencem aos mortos, então quem são eles? Qual é a sua história? Qual a sua missão? Onde habitam?
Quem são eles?
A Bíblia nos fala de seres espirituais, invisíveis aos humanos, que algumas vezes se materializam e exercem poderes sobrenaturais. Tais forças espirituais compõem de duas classes: a de seres bons, chamados de anjos, a quem o ETERNO usa para proteção e auxílio ao ser humano, e a de seres maus, que assim se tornaram porque voluntariamente se afastaram do plano original do ALTÍSSIMO e tomaram parte num movimento de rebelião contra o SEU governo.
Os anjos são seres espirituais criados pelo ETERNO, conforme está escrito: "Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele."
(CL 1:16)
Mais ainda, as Escrituras afirmam que os anjos são uma ordem de seres mais elevada do que os homens:
"Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste." (SL 8:5)
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Qual a sua missão?
Sabemos existir duas categorias de anjos: os bons e aqueles que se tornaram maus.
Os bons tem como missão sempre beneficiar o ser humano.
São chamados na Bíblia "espíritos ministradores" ou mensageiros."
O ALTÍSSIMO os envia para socorrer a humanidade em diferentes circunstâncias da vida.
Anjos tem agido de modo maravilhoso em diferentes ocasiões, algumas vezes assumindo a forma humana, a fim de proteger a crianças e adultos. As Escrituras contem muitas histórias de tais ocasiões.
É bastante conhecida esta passagem que afirma esta realidade: "O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra." (SL 34:7)
Falando dos "pequeninos", O Messias nos diz sobre os anjos de guarda destes: "Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu PAI que está nos céus." (MT 18:10)
Também é bastante conhecido o relato do acontecido com Daniel: "O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano."
(DN 6:22)
Então, se os espíritos não são os mortos que voltam, podem ser os anjos bons? A resposta é definitivamente Não, pela simples razão de que os espíritos que aparecem nas sessões são impostores.
Afirmam ser os espíritos de seres humanos mortos, e em dizendo isto proferem uma falsidade.
Consequentemente, não podem ser anjos do ALTÍSSIMO.
Os anjos, assim como O ETERNO, não mentem.
O próprio espiritismo admite que alguns dos espíritos são mentirosos.
Allan Kardec assevera que "os espíritos enganadores não tem escrúpulos em se abrigarem sob nomes que tomam emprestado, para fazerem aceitar suas utopias". (O Evangelho Segundo o Espiritismo, IDE, Introdução II, p. 12) Mais adiante ele nos diz: "O espiritismo vem revelar uma outra categoria bem mais perigosa de falsos Cristos e de falsos profetas, que se encontram, não entre os humanos, mas entre os desencarnados: a dos espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo-sábios que da Terra, passaram para a erradicidade, e se adornam com nomes veneráveis para procurar, graças à máscara com a qual se cobrem, recomendar idéias, freqüentemente, as mais bizarras e as mais absurdas." (Idem, cáp. XXI, pág. 261).
Conforme as Escrituras, não somente alguns dos espíritos são mentirosos, como afirma Kardec, mas todos o são, porque
mantém a falsidade e procuram passar por quem não são.
A única coisa que nos resta é identificar tais espíritos com as potências do mal, as quais Paulo chama "hostes espirituais da maldade".
Mas de onde vêm? Quem as criou? Pode um ETERNO perfeito e perfeitamente bom criar seres vis e enganadores?
Qual é sua história? (A origem do mal)
Segundo o espiritismo, "O mal, sendo o resultado das imperfeições do ser humano, e o próprio ser humano, sendo criados pelo ALTÍSSIMO, ELE, dir-se-á, se não criou o mal, pelo menos a causa do mal; se houvesse feito o ser humano perfeito, o mal não existiria". (Allan Kardec, A Gênese, cáp. III, item 9).
Em outras palavras, diz o espiritismo que O ALTÍSSIMO, "se não criou o mal, pelo menos (criou) a causa do mal".
No parágrafo seguinte desta citação encontramos: "Se o humano tivesse sido criado perfeito, seria levado fatalmente, ao bem".
Se O ALTÍSSIMO tivesse criado o ser humano perfeito, consequentemente, ele seria igual a ELE, seriam Deuses em potencial e não humanos.
Diz-nos o relato bíblico que o ser humano foi criado "à sua imagem, conforme a sua semelhança" (Ver Gn 1:26 e 27).
Deu também ao homem livre arbítrio. ou seja, a capacidade de resolução que depende só da vontade. Colocou a teste sua obediência quando disse: " De toda a árvore do jardim comerás livremente,"
"Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." (GN 2:16 e 17). Bem sabemos o final desta história. O ser humano desobedeceu o ETERNO e começou toda a sua desgraça. (Ver Gn 3)
Esta foi a história do pecado, a origem do pecado entre os homens. E a origem do mal? Onde teve seu princípio? Foi com a queda do ser humano? Certamente que não. Sua origem se deu muito antes da criação do ser humano.
O ALTÍSSIMO jamais criou um diabo ou demônios. Mas criou seres perfeitos e bons, com poder de livre escolha:
"Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas." (EZ 28:14)
"Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti." (EZ 28:15)
"Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti."
(EZ 28:17)
O ALTÍSSIMO criou um ser de exaltada beleza, de absoluta perfeição, de maravilhoso poder. Mas a inveja, o orgulho e a ambição egoística corromperam a sua santidade.
No Antigo Testamento, encontra-se registrada a triste história daquele que uma vez fora o ser mais exaltado do universo:
"Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!"
"E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte."
"Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo." (IS 14:12 a 14)
A soberba e a ambição o corromperam. Quis ser semelhante a Deus. Ao iniciar a rebelião contra Deus, foi aviltado e expulso de sua magnífica morada, arrastando, em sua queda, importante contingente da hoste celestial que conseguira enganar.
O capítulo 12 de Apocalipse menciona uma grande batalha no Céu. Aí João, o revelador, fala da visão que O ETERNO lhe deu:
"E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;"
"Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus."
"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." (AP 12:7 a 9)
Na sua queda, o diabo, Satanás, a antiga serpente, aquele que fora Lúcifer (filho da alva), arrastou a terça parte dos anjos com ele:
"E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho." (AP 12:4)
São eles que estão por trás do espiritismo, o diabo e seus anjos caídos!
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Onde habitam?
Deixemos que a Palavra do ALTÍSSIMO responda:
"E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;"
"Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus."
"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." (AP 12:7 a 9)
As forças misteriosas que produzem as estranhas manifestações sobrenaturais nas sessões se distinguem por três características, e a Bíblia as atribui a Satanás e seus anjos - os demônios:
•São seres espirituais invisíveis, e só ocasionalmente se materializam, numa forma enganadora. •Se declaram espíritos de mortos, ao passo que a Bíblia afirma que os mortos não podem comunicar-se com os vivos e vice-versa.
O Messias Declara a respeito de Satanás: "Não há verdade nele; quando fala mentira, fala do que lhe é próprio; pois é mentiroso, e pai da mentira". (Jo 8:44)
Desde que lançado fora do Céu com os seus anjos, o principal objetivo de sua existência tem sido enganar, seduzir, impelir os humanos para a ruína, e opor-se a toda verdade com respeito a sua própria natureza e a natureza do ETERNO. Os espíritos nas sessões mostram-se impostores porque declaram falsa identidade.
•São inteligências poderosas e capazes de realizar coisas impossíveis ao ser humano.
Investigações científicas têm provado que as manifestações espíritas são inexplicáveis na moldura de leis naturais conhecidas, e devem ser incluídas entre os fenômenos chamados em linguagem religiosa "milagres".
Dizem as Escrituras que Satanás e seus espíritos malignos agem "com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira".
O apóstolo João disse: "E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse." (AP 13:13 e 14)
O Messias advertiu a todos os cristãos: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos." (MT 24:24)
Muito embora tenhamos a mais sincera consideração pelos que ativamente promovem o espiritismo, sentimo-nos obrigados a afirmar, com a autoridade da Bíblia, que o espiritismo tem origem satânica, e sua prática não somente engana os humanos, afastando-os do único caminho da salvação mediante o evangelho (que aponta para O Messias e seu sacrifício vicário), mas freqüentemente perturba a alma, confunde as faculdades mentais e precipita o ser humano numa escravizante dependência dos espíritos, levando à desorientação e ao desespero.
É por isto que a Bíblia condena o espiritismo.
Bibliografia:
1.Forças Misteriosas Que Atuam Sobre a Mente Humana, Fernando Chaij, 2.Grandes Verdades Sobre o Espiritismo, Reginaldo Pires Moreira, JUERP.
o texto aqui...